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05

Mar

2010

Centro de Pesquisas em Direito e Economia, em conjunto com professores da Direito GV e da Columbia Law School, realiza workshop em São Paulo sobre Regulação Financeira.

Horário(s):
05/03 - 09:00 às 16:00
Evento passado

Sobre o Evento

 

Worshop: A Regulação Financeira e suas Instituições
 
 
 
A. Apresentação do Projeto

O objetivo deste projeto é organizar uma obra coletiva com textos jurídicos a respeito da regulação financeira no Brasil. Por regulação financeira, entenda-se, para os presentes fins, a atividade disciplinadora de condutas por parte de órgãos públicos nacionais, inclusive, mas não apenas, o Poder Judiciário (inclusive o MP e Tribunais de Contas), e os demais órgãos da administração pública indireta (especialmente o BACEN/CMN, a CVM, a SUSEP, etc.), que envolva tanto o mercado de valores mobiliários quanto o sistema financeiro nacional.
 
Do ponto de vista metodológico, a singularidade do projeto está centrada em dois pontos. Primeiro, na condução dos exames partindo de circunstâncias concretas, ao invés de partindo de teorias abstratas. O exame partindo do concreto pode envolver tanto o estudo jurisprudência (judicial ou administrativa), como o de outras práticas burocráticas, judiciais ou administrativas que sejam relevantes para o deslinde de um problema jurídico. Essas informações podem ser analisadas tanto do ponto de vista qualitativo quanto quantitativo/estatístico. Por outro lado, obviamente, a análise partindo do concreto não elimina – na verdade, requer – o exame teórico.
 
Segundo, na preocupação em discutir a inter-relação entre a estrutura, práticas e funcionamento de instituições que afetam a disciplina jurídica da regulação financeira. Uma possibilidade, apenas para citar um exemplo ilustrativo, é discutir como se dá a relação entre as esferas administrativa e judicial na persecução de ilícitos financeiros. Outra é identificar como uma determinada forma de se interpretar as competências de um órgão traz impactos concretos sobre suas ações em um determinado campo.
 
Com tudo isso, objetiva-se a preparação de um livro que possa ser de interesse nacional (para publicação no Brasil) e internacional (para posterior publicação no exterior).
 
 
B(1). Professores da Direito GV (São Paulo) envolvidos com o projeto:
 
Bruno M. Salama: Limitações Institucionais ao Funcionamento dos Controles de Câmbio no Brasil: O Caso dos Blue Chip Swaps.
Mario Shapiro: trabalho sobre o BNDES e seu papel na mobilização da poupança nacional.
Marta Rodriguez de Assis Machado e Maíra Rocha Machado: trabalho sobre empréstimos vedados partindo de ampla pesquisa empírica já concluída.
Viviane Muller Prado: trabalho em andamento enfocando a atuação da CVM.
Emerson Ribeiro Fabiani: (a confirmar) trabalho crédito bancário e judiciário.
 
B(2). Professores da Direito GV – Rio envolvidos com o projeto:
 
Rafael Pinho de Morais: trabalho sobre a complementaridade entre os objetivos da regulação feita pelo BACEN de aumento da concorrência e garantia da solvência das instituições financeiras.
Antonio Jose Maristrello Porto: trabalho sobre o cadastro positivo de devedores.
 
C. Evento preliminar programado – Workshop em 5/3/2010
Em 5/3/2010 será realizado na Direito GV em São Paulo um workshop entre os autores para a apresentação e discussão do trabalho em andamento. O objetivo é trocar idéias para que o livro se configure de fato como uma pesquisa coletiva, e não meramente uma coletânea de textos.
Previamente ao workshop, cada autor deverá circular um rascunho do trabalho em andamento. Isto é essencial para que o workshop possa ser produtivo.
O workshop contará com a participação de Curtis Milhaupt, da Faculdade de Direito da Universidade de Columbia, e autor de Law & Capitalism (com Katharina Pistor, 2009).
            Os alunos do mestrado da Direito GV em São Paulo estarão presentes na platéia.
 
 
D. Cronograma:
  • 1/3/2010: envio de trabalho em andamento para apresentação no workshop.
  • 30/3/2010: envio da versão final.
 
* * *

As manifestações expressas por integrantes dos quadros da Fundação Getulio Vargas, nas quais constem a sua identificação como tais, em artigos e entrevistas publicados nos meios de comunicação em geral, representam exclusivamente as opiniões dos seus autores e não, necessariamente, a posição institucional da FGV. Portaria FGV Nº19 / 2018.

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