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19/02/2024

Professores da FGV Direito Rio são nomeados para Comitê Nacional de Cibersegurança

Os professores da FGV Direito Rio, Luca Belli, coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS), e Yasmin Curzi, pesquisadora do CTS e coordenadora do Programa de Diversidade e Inclusão, foram nomeados pelo governo federal para integrar o Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber).

O professor Luca ressalta a importância do CNciber diante da realidade do Brasil, país em que os ciberataques se tornaram uma ameaça permanente. “Somente em 2022, aconteceram mais de 103 bilhões de ciberataques, gerando prejuízos estimados entre 300 e 600 milhões de reais, paralisando serviços públicos e produzindo violações de proteção de dados incalculáveis. A criação de um Comitê Nacional de Cibersegurança (CNciber) é uma etapa essencial para organizar de maneira mais estruturada e eficiente a governança da segurança cibernética do Brasil”.

Ao comitê caberá acompanhar a implementação e a evolução da Política Nacional de Cibersegurança (PNCiber), criada pelo presidente da República para orientar a atividade de segurança cibernética no país.

O colegiado será composto por representantes de órgãos de governo como Casa Civil e GSI (Gabinete de Segurança Institucional), além de instituições científicas e empresariais e organizações da sociedade civil.

“Se bem usado, o CNciber representa uma oportunidade de ouro para o desenvolvimento do país. A nomeação como membros do CNciber representa a possibilidade de sermos protagonistas do desenvolvimento da abordagem brasileira à segurança cibernética. O processo de seleção foi extremamente concorrido. Para um acadêmico, participar da criação de uma nova instituição e de uma nova área de regulação no país é uma das maiores oportunidades e um dos maiores reconhecimentos”, comenta o professor Luca Belli.

A criação de um comitê multissetorial é uma das ferramentas citadas no livro “Cibersegurança: uma visão sistêmica rumo a uma Proposta de Marco Regulatório para um Brasil digitalmente soberano” como peça fundamental para um mecanismo de cibersegurança performante e democrático. “Ficamos extremamente felizes que tal sugestão tenha influenciado muito positivamente a nova Política Nacional de Cibersegurança (PNciber), chegando à criação do novo CNciber”, encerra Luca.
 

As manifestações expressas por integrantes dos quadros da Fundação Getulio Vargas, nas quais constem a sua identificação como tais, em artigos e entrevistas publicados nos meios de comunicação em geral, representam exclusivamente as opiniões dos seus autores e não, necessariamente, a posição institucional da FGV. Portaria FGV Nº19 / 2018.

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