Respeito e estímulo à diversidade
Criado em outubro de 2018 na FGV Direito Rio, o Programa de Diversidade e Inclusão (PD&I) é uma iniciativa voltada ao fortalecimento de debates e ações institucionais com o objetivo de promover a diversidade dentro e fora da comunidade FGV. O programa se alinha aos esforços de universidades globalmente reconhecidas e de grupos empresariais para implementar programas que fortaleçam a diversidade tanto na instituição quanto na sociedade em geral. Com este objetivo, o Programa Diversidade & Inclusão organiza ações direcionadas tanto ao público interno — corpo discente, docente e técnico-administrativo — quanto externo à instituição, com a promoção de palestras e eventos abertos, disciplinas, cursos e workshops voltados para o combate à discriminação, transformando a FGV Direito Rio em um espaço que promove ativamente a diversidade e inclusão, combatendo o preconceito e a intolerância.
Coordenação
yasmin.mendonca@fgv.br
Professora da FGV Direito Rio e coordenadora do Programa Diversidade e Inclusão. É pesquisadora de seu Centro de Tecnologia e Sociedade, atuando desde 2019 com foco nas áreas de Direitos Humanos e Tecnologia, Regulação de Plataformas, Gênero e Democracia Digital. É doutoranda em Sociologia pelo IESP-UERJ (ingresso em 2019), cursado parcialmente com bolsa CAPES e indicação à bolsa FAPERJ Nota 10, por excelência acadêmica. Possui mestrado em Ciências Sociais pela PUC-Rio (2017), realizado com bolsa CAPES, graduada em Direito e em Ciências Sociais pela Fundação Getulio Vargas, com período de Intercâmbio Acadêmico na Université Sorbonne Paris-IV. Coordena o projeto "Mídia e Democracia" (2023-25), apoiado pela União Europeia. Co-coordenadora da Dynamic Coalition on Platform Responsibility (DCPR) da Internet Governance Forum (IGF) das Nações Unidas e membro do Steering Committee da Platform Governance Research Network. É também pesquisadora associada ao projeto CyberBRICS do CTS-FGV, professora Convidada do FGV Law Program e Vice-presidente da Comissão de Liberdade de Expressão no Mundo Digital da OAB-RJ. Advogada. Atuou como correspondente da ONG Stop Street Harassment (Washington-DC) no Brasil e integrou o Núcleo de Estudos de Teoria Social e América Latina - NETSAL/IESP-UERJ (2019-23). Possui experiência profissional e acadêmica nas áreas de direito internacional, direito digital, estudos de gênero e sociologia digital.
Pesquisadoras
Lorena Abbas
lorena.abbas@fgv.br
Doutoranda em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento no Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPED/IE/UFRJ). Possui mestrado e graduação em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF/MG). Pesquisadora do Programa de Diversidade & Inclusão (PD&I) da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV Direito Rio), atuando no projeto "Mídia e Democracia" (2023-25), apoiado pela União Europeia. No âmbito do PD&I desenvolve atividades acadêmicas em assuntos relacionados à intersecção tecnologia e direitos humanos.
Giullia Thomaz
giullia.thomaz@fgv.br
Mestranda em Sociologia & Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS-UFRJ) e bacharel em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IRI/PUC-Rio). Pesquisadora assistente no Programa de Diversidade & Inclusão da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV Direito Rio) e do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS-FGV) da mesma instituição. É supervisora do programa Digital Safety, grupo de estudos sobre violência política de gênero e raça nas redes. Atua no auxílio de pesquisas relacionadas a conflito, gênero e moderação de conteúdo na internet. Integrante do projeto “Mídia e Democracia”, uma parceria do CTS-FGV por meio do PD&I com a Escola de Comunicação da FGV (ECMI) e apoio da União Europeia.
Idalie Brossard
Idalie.Brossard@fgv.br
Graduanda em Ciências Sociais pela Fundação Getulio Vargas-RJ (CPDOC/FGV). É estagiária do Programa de Diversidade & Inclusão da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV Direito Rio). Trabalhou na Fondation Good Planet (Paris, França) com bolsa do governo francês e em algumas ONGs como estagiária, incluindo Gastromotiva (Rio de Janeiro) e a Escola de Sustentabilidade Integral (Salvador, Bahia). Possui experiência profissional nas áreas de mediação sobre meio ambiente e seus desafios, sustentabilidade, ecologia e solidariedade, criação de oficinas e conteúdos de sensibilização, assim como na área de captação de recursos e de tradutora.
Comitê Diversidade & Inclusão (PD&I)
O Comitê de Diversidade da FGV Direito Rio foi fundado em 1º de novembro de 2018, somando-se à expertise do Programa de Diversidade e Inclusão para a formulação adequada de políticas institucionais que promovam a diversidade e a inclusão na Escola de Direito. O Comitê é o órgão consultivo do Programa, composto por representantes do corpo docente, da equipe administrativa da FGV Direito Rio e de consultores externos, com mandato de 2 (dois) anos, prorrogável em até duas vezes, mediante decisão da Direção. É responsável pelo aconselhamento e recomendações na implementação de medidas pelo Programa, para o incentivo à igualdade, à solidariedade, à diversidade e aos direitos humanos.
De acordo com a Resolução Interna Ad Referendum n° 24 de 2023, integram o Comitê:
I. Profa. Yasmin Curzi – Coordenadora;
II. Profa. Silvana Batini (recondução) - Representante do Corpo Docente;
III. Sr. Emanuel Paraíso – Representante do Corpo Técnico-Administrativo;
IV. Sra. Andréa Pachá (recondução) – Membro externo;
V. Sra. Marcia Rangel Candido – Membro externo.

Linha ética
A Linha Ética faz parte do Programa de Integridade da FGV atendendo às normas governamentais que instituíram as diretrizes anticorrupção no Brasil (Lei 12.846/13 e Decreto 8.420/15), assim como orientações internacionais, além das determinações internas que levaram ao desenvolvimento do Sistema de Controles Internos e de Conformidade da FGV.
Aqui você encontra as principais iniciativas no âmbito do Programa Diversidade & Inclusão (PD&I) para a graduação e pós-graduação, corpo docente, técnico-administrativo e projetos que visam também a internacionalização do programa.

MAIS PLURAL
Banco de Talentos para Diversidade
Iniciativa do Programa Diversidade, o Mais Plural se trata de um cadastro de profissionais que visa construir e disponibilizar um banco de talentos para estimular e viabilizar a diversidade institucional na FGV Direito Rio. Os perfis cadastrados no Mais Plural são disponibilizados tanto para seleção de pessoas para os nossos quadros de professores, colaboradores e prestadores de serviço, quanto para o convite de especialistas que tenham interesse em participar de eventos, palestras, congressos e demais atividades acadêmicas da FGV Direito Rio. Incentivamos a inscrição de mulheres, pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas, pessoas LGBTQIA+, pessoas com deficiência e quaisquer outros grupos sociopoliticamente minorizados.

Bolsa Esperança Garcia
Lançada em 2022, a Bolsa Esperança Garcia é destinada a jovens negras e negros e contempla o financiamento de mensalidades durante os 5 anos de Graduação na FGV Direito Rio.

PPAD
Programa de Políticas Afirmativas e Diversidade
O Programa de Diversidade e Inclusão (PD&I), em parceria com o Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Direito da Regulação (PPGD) da FGV Direito Rio, lançou no semestre de 2023.2 o Programa de Políticas Afirmativas e Diversidade (PPAD). O Programa se trata de um curso de formação gratuito, voltado a pessoas de grupos historicamente minorizados, com disciplinas curriculares do PPGD.

Mentoria-Diversidade
O programa "Mentorship-Diversidade" estreia como uma seção do Programa de Diversidade & Inclusão em parceria com o programa de Mentoria atual da FGV Direito Rio. Com o oferecimento de suporte a discentes bolsistas e/ou provenientes de grupos sociais minorizados, a partir do primeiro período, a parceria entende que esforços de orientação possam ser mais representativos e inclusivos. No âmbito dessa parceria, discentes interessados podem ter encontros com a coordenadora do PD&I, Yasmin Curzi, além dos encontros já oferecidos pelo Programa de Mentoria.

Digital Safety Program
Em parceria com o Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS-FGV), o Programa Diversidade e Inclusão (PD&I), lançou o grupo de pesquisa intitulado “Digital Safety: Discurso de Ódio, Capacitismo, Violência Política de Gênero, Racial e Étnica Online”. O grupo, coordenado pela Profa. Yasmin Curzi e supervisionado pela pesquisadora Giullia Thomaz, reúne discentes com interesses acerca de boas práticas para criação e preservação de ambientes virtuais mais democráticos e inclusivos.

Programa de Bolsas Alimentação
Em parceria com o Comitê de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) do escritório Tauil & Chequer Advogados associado a Mayer Brown, a FGV Direito Rio, através do seu Programa de Diversidade e Inclusão, anuncia o programa de bolsas-alimentação, que beneficiará, em sua primeira edição, 23 alunos negros, matriculados na Escola. O subsídio é oferecido aos estudantes mediante uma parceria firmada entre o escritório e o restaurante da FGV. Podem usufruir do benefício os alunos que recebem bolsa integral da FGV Direito Rio e que estejam cursando do primeiro ao terceiro período do curso.
Aqui você encontra as informações sobre todas as disciplinas e projetos de extensão ofertados no âmbito do Programa Diversidade & Inclusão (PD&I), além dos projetos de pesquisa e suas respectivas publicações.
Disciplinas ofertadas
Field Projects
Publicações recentes
Publicações anteriores
Pesquisas vigentes
O Projeto Mídia e Democracia, liderado pela Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getulio Vargas (FGV ECMI), é uma parceria com o Programa de Diversidade e Inclusão e o Centro de Tecnologia e Sociedade, ambos da FGV Direito Rio, a Agência Lupa de checagem de fatos, e o centro alemão de análise do debate público, Democracy Reporting International (DRI), com apoio da União Europeia (UE). O objetivo do projeto é colaborar com o fortalecimento da democracia brasileira e a integridade dos espaços digitais, possuindo como foco debates sobre questões de gênero, desigualdade racial, direitos de minorias, discurso de ódio e demais pautas importantes para a política brasileira. O projeto inclui o monitoramento e análise de mídias digitais, checagem de informações, e a criação de um Conselho, como espaço público para promoção de um diálogo positivo, com participação de pesquisadores, sociedade civil, representantes do poder público e das plataformas.
Em parceria com o Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS-FGV), o Programa Diversidade e Inclusão (PD&I), lançou o grupo de pesquisa intitulado “Digital Safety: Discurso de Ódio, Capacitismo, Violência Política de Gênero, Racial e Étnica Online”. O grupo, coordenado pela Profa. Yasmin Curzi e supervisionado pela pesquisadora Giullia Thomaz, reúne discentes com interesses acerca de boas práticas para criação e preservação de ambientes virtuais mais democráticos e inclusivos. Os debates, que tiveram início em Setembro deste ano, contam com uma seleção cuidadosa de textos a respeito de temas como discurso de ódio, desinformação de gênero, violência política contra mulheres, pessoas racializadas e de sexualidades diversas, entre outros assuntos pertinentes à manutenção da democracia no ambiente online. Atualmente as discussões se encaminham para a elaboração de uma cartilha para a prevenção do discurso de ódio e discriminação de gênero e raça no ambiente digital, a ser lançada em dezembro de 2023.
Pesquisas concluídas
De 2020-2022, foi conduzido o projeto de pesquisa intitulado “Estudos sobre a incorporação do Marco Legal da Primeira Infância em decisões judiciais. Uma análise macrossistêmica dos dados jurídicos de decisões judiciais e avaliação do comportamento judicial”. A pesquisa se dedica a analisar se e como o Marco Legal é utilizado em decisões judiciais e, consequentemente, como isso impacta a vida das crianças e suas famílias, especialmente as mulheres, que são as mães que gestam e exercem o papel de cuidadoras principais. A primeira etapa da pesquisa, desenvolvida em parceria com o Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV Direito Rio (CTS/FGV) em 2020, contou com financiamento do CNPq; a partir de 2021, quando passou a ser vinculada ao Programa de Diversidade e Inclusão, é financiada pela RPCAP.
A partir da atuação junto às atividades do FGV Centre of Excellence on EU-South America Global Governance, o Programa Diversidade colabora com a pesquisa que pretende avaliar a aplicabilidade dos mecanismos de direitos humanos à proteção de pessoas discriminadas com base no gênero, adotando como perspectiva um pensamento crítico sobre o papel do direito na construção das relações de gênero e, principalmente, das pessoas trans. Durante os anos de realização do projeto, nossa ex-coordenadora, a Prof.ª Ligia Fabris, integrou o quadro de pesquisadores do projeto e de docentes do curso, que buscam refletir sobre as maneiras pelas quais as relações de gênero determinam qualquer abordagem específica em relação aos tribunais internacionais de direitos humanos, tomando como objeto de análise os Tribunais Interamericanos e Europeus de Direitos Humanos. As questões teóricas são ilustradas com discussões sobre casos concretos, além da análise do direito, da jurisprudência da pesquisa empírica.
Projeto financiado pelo Zentrum für interdisziplinäre Forschung (ZiF) da Universidade de Bielefeld (Alemanha) [2020-2021]
O Programa Diversidade compôs o grupo de pesquisa Global Contestations of Women’s and Gender Rights (Contestações Globais aos Direitos das Mulheres e Gênero, em tradução livre), do Centro de Pesquisa Interdisciplinar (ZiF) da Universidade de Bielefeld, por meio da atuação da Prof.ª Ligia Fabris. O projeto buscou, prioritariamente, pensar nas ofensivas contemporâneas contra os direitos das mulheres em perspectiva global. Este tipo de parceria amplia a atuação do Programa Diversidade e contribui para a formação de redes intelectuais globais de pesquisa de ponta na temática de gênero e de direitos das mulheres.
O Observatório de Gênero na Política tem por objetivo acompanhar e sistematizar as leis, projetos de leis, prestações de contas de partidos políticos e outras ações do poder político que articulam o conceito de “gênero”. A partir de microdados disponibilizados pelo Congresso, o Tribunal Superior Eleitoral e o Supremo Tribunal Federal, está sendo construída uma base de dados, para observar os modos como o conceito de gênero tem sido mobilizado e utilizado na regulação das práticas políticas. O interesse é subsidiar uma avaliação do impacto e da eficácia de algumas políticas (como a utilização de 30% do Fundo Partidário para candidaturas femininas) e de outros usos do conceito de gênero.
Pesquisa em parceria com a Universidade Humboldt de Berlim e USP [2022-2023]
O projeto é financiado pela DFG e sua equivalente brasileira, a CAPES. Reúne um total de 26 pesquisadores e pesquisadoras – dentre elas, a Prof.ª Ligia Fabris – de 16 instituições da Alemanha e do Brasil. Nele, procura-se mapear variedades contemporâneas de constitucionalismo e avaliar contestações e alternativas ao constitucionalismo liberal na Alemanha, no Brasil e nos respectivos contextos regionais. O projeto intervém nos debates globais no campo do direito constitucional comparado e contribui com uma perspectiva jurídica para discussões mais amplas sobre as contestações do liberalismo. Uma das linhas dentro da pesquisa é o projeto “Representation deficits in the democratic systems in terms of gender, race and social status” em parceria com a Humboldt Universität zu Berlin. Essa pesquisa se insere no eixo Workstream on varieties of democratic constitutionalism, coordenado pelo Prof. Dr. Phillip Dann.
Extensão
Elaboração de PL para combater Violência Política de Gênero
O enfrentamento da violência política de gênero deve estabelecer mecanismos de identificação, prevenção e sanção contra atos individuais e/ou coletivos de violência política de gênero, de forma a garantir o pleno exercício dos Direitos Políticos de todos cidadãos e cidadãs do Estado brasileiro.
A construção do Projeto de Lei (PL) é resultado de estudos que contemplam a literatura especializada sobre o tema, além de algumas experiências legislativas latino-americanas: Leis do Uruguai (Ley 18.476/2009 e Proyecto de Ley Integral para Garantir a Mujeres una Vida Libre de Violencia basada Género/2016), da Bolívia (Ley 243/2012) e do México (Ley General en Materia de Delitos Electorales).
O PL, iniciado com o trabalho e colaboração do corpo discente e robustecido por uma equipe técnica, com o auxílio de diversas entidades especializadas, busca (i) eliminar atos, condutas e manifestações individuais e/ou coletivas de violência política de gênero que afetem direta ou indiretamente o exercício das funções políticas e/ou públicas dos indivíduos; (ii) garantir o exercício dos Direitos Políticos; e (iii) desenvolver e implementar políticas públicas voltadas à erradicação de toda forma de violência de gênero na política. Esse documento foi fruto de uma disciplina e um field project com essa temática, ambos ministrados pela Prof.ª Ligia Fabris e com colaboração da Prof.ª Silvana Batini.
A partir do Field Project “Sistematizando os Direitos das Candidatas”, proposto pelo Programa Diversidade em 2020, foi elaborada a primeira edição da Cartilha Mulheres na Política. Seu objetivo foi fornecer às mulheres que têm interesse em se candidatar para um cargo eleitoral todas as informações necessárias para fazer valer seus direitos e apresentar uma candidatura competitiva. Naquela ocasião, o conteúdo foi produzido por um grupo de alunas da FGV Direito Rio, tendo sido o projeto concebido e revisado pela Prof.ª Ligia Fabris e contado com supervisão, execução e revisão de Gabriela de Brito Caruso. Participou, ainda, a Prof.ª Silvana Batini, Procuradora Regional Eleitoral no RJ, na condição de revisora do material.
Em 2023, publicamos a segunda edição do material, desta vez fruto do Curso de Formação Política para Mulheres, uma iniciativa do Programa Diversidade, com apoio do Núcleo de Estudos sobre Desigualdades Contemporâneas e Relações de Gênero (NUDERG/UERJ) e do Fórum Fluminense Mais Mulheres na Política, e com financiamento do Consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro.
Mantendo seu objetivo original, a Cartilha foi atualizada para continuar destacando direitos, deveres e cuidados a serem tomados pelas candidatas. Assim, tratamos desde o processo de filiação partidária até a prestação de contas, com especial atenção às leis que regem os direitos das mulheres na política – como o mínimo de 30% candidatas e de verbas destinadas a elas – e o tema da Violência Política de Gênero.
Uma das novidades da nova edição são explicações a respeito de Violência Política de Gênero. De forma didática, o documento apresenta as diferenças entre violência política e violência política de gênero. De forma objetiva, a cartilha traz uma relação de comportamentos que configuram violência política de gênero, indicando quais são os caminhos legais para as mulheres fazerem as denúncias e lutarem por seus direitos.
A atualização do material foi realizada por Ana Silva Rosa e Giovanna Monteiro, com revisão de Vitória Gonzalez, supervisão da Prof.ª Ligia Fabris e apoio de Gabriela de Brito Caruso.
Acesse aqui a segunda edição da Cartilha.
Acesse a cartilha
O Fórum Fluminense Mais Mulheres na Política é um espaço diverso e pluripartidário criado para acompanhar a participação das mulheres nas eleições. Seus objetivos são estimular a participação democrática das mulheres candidatas e militantes nas decisões dos partidos políticos sobre o uso do financiamento público de campanha, bem como acompanhar as estratégias para garantir que, no mínimo, 30% dos recursos do Fundo Especial de Campanha Eleitoral sejam distribuídos para as candidaturas femininas. O fórum nasceu em 2018 na Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro, por iniciativa da Prof.ª Ligia Fabris, e reúne pesquisadoras feministas, advogadas e representantes da sociedade civil (ONGs). Por meio de reuniões e workshops, dialogamos com advogadas, pré-candidatas aos cargos eleitorais, coordenadoras de campanhas e membros das secretarias executivas de mulheres de diferentes partidos políticos, divulgando e tecendo estratégias para ampliar o acesso das mulheres à política.
Em 2017, na clínica sobre financiamento de campanhas de mulheres da FGV Direito Rio – em parceria com organizações não governamentais que têm por objetivo avançar nas pautas pelos direitos das mulheres e no fim da desigualdade de gênero –, desenhamos argumentos a serem apresentados perante o Supremo Tribunal Federal no bojo da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 5617. A ADI, deflagrada pela Procuradoria-Geral da República, tinha por objeto a impugnação de dispositivo da Lei 13.165/2015 (Minirreforma Eleitoral de 2015) cujo objetivo era regular o financiamento de candidatas mulheres em desacordo com os avanços conquistados, institucionalizando a desigualdade de gênero em matéria de representação política no Brasil. A Clínica, representando a CEPIA – Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação –, atuou como amicus curiae, tendo a Prof.ª Ligia Fabris feito sustentação oral perante o STF. Por maioria de votos, o STF decidiu que a distribuição de recursos do Fundo Partidário para o financiamento das campanhas eleitorais das candidaturas de mulheres deve ser feita na exata proporção do número de candidaturas de ambos os sexos, observado o patamar mínimo de 30% de candidatas previsto no artigo 10, parágrafo 3º, da Lei 9.504/1997.
A campanha "Leia Mulheres" foi veiculada nas redes sociais da FGV Direito Rio. Convidamos professoras e professores a indicarem livros exemplares escritos por mulheres, tanto técnicos quanto de literatura. O objetivo da campanha foi destacar obras de referência, estimulando discentes e docentes a pensar nas contribuições intelectuais femininas, muitas vezes negligenciada em ementas.
Aqui você encontra algumas das principais perguntas sobre o papel e funcionamento do PD&I, bem como orientação de direcionamento para casos de violência.
O Código de Ética e Integridade da FGV Direito Rio prevê como violações da integridade acadêmica “a cópia, o plágio, a simulação, o aliciamento, o dano ao patrimônio material ou imaterial da Escola e o desrespeito à integridade física ou moral dos membros da comunidade acadêmica, independentemente do meio utilizado para a ocorrência da violação”.
Caso queira denunciar caso atinente às condutas elencadas, é possível entrar em contato com a Comissão de Ética e Integridade no e-mail: direitorio.comissao.etica@fgv.br. O Programa de Diversidade & Inclusão fica à disposição para auxiliar em possíveis dúvidas.
Você pode acessar a linha ética para fazer denúncias de condutas que violam as diretrizes, princípios e condutas estabelecidas no Código de Ética e Conduta ou na Política Anticorrupção da FGV. Toda denúncia será apurada e aquela que tiver uma base fundamentada será analisada pelo Comitê de Ética sob a estrita confidencialidade.
Saiba mais
Você pode acessar outras iniciativas de Diversidade e Inclusão no site do PD&I.