Direito, Economia e Reformas Regulatórias

Direito, economia e reformas regulatórias é resultado do conteúdo programático do curso da cadeira Regulação e Concorrência nos Setores de Infraestrutura, ministrado pelos organizadores da obra. Todos os capítulos que a compõem resultam de artigos desenvolvidos pelos doutorandos discentes e apresentam estudos de casos que ilustram alguns dos principais tópicos abordados na disciplina em questão. O objetivo dos organizadores com o livro consiste em apresentar, a partir de casos nacionais recentes, a aplicação de elementos da teoria da regulação a experiências práticas de reformas regulatórias. São abordadas mudanças regulatórias já implementadas ou em discussão em setores como serviço postal, rodovias, saneamento, energia elétrica e saúde. Além de apresentar uma proposta pioneira, ao possuir um programa totalmente dedicado ao estudo do Direito da regulação, os cursos de mestrado e doutorado da FGV Direito Rio contribuem para o aprimoramento da pesquisa nacional na área regulatória, tornando-se referência na formação de pesquisadores capazes de desenvolver trabalhos acadêmicos que levem ao aperfeiçoamento dos arranjos institucionais brasileiros, contribuindo assim para o desenvolvimento socioeconômico do país.


  • Páginas: 220
  • Data de lançamento:
  • ISBN: 978-65-86060-52-2
Sumário

1 APONTAMENTOS SOBRE DIREITO, ECONOMIA E REFORMAS REGULATÓRIAS

1. O necessário diálogo entre direito e economia

2. Os casos concretos: da teoria à prática

3. Lições aprendidas

 

2 REGULAÇÃO, SERVIÇO PÚBLICO E TARIFAS: O CASO DO SERVIÇO POSTAL

1. Introdução

2. O impacto da era digital sobre a demanda de serviços postais relacionados às cartas e o setor como etapa relevante do e-commerce

3. Aspectos econômicos da regulação dos preços das atividades exercidas sob monopólio com demanda decrescente

4. A regulação dos preços públicos de serviços postais prestados sob regime de exclusividade no Brasil

5. Conclusão

 

3 NOVO MARCO LEGAL DO SANEAMENTO BÁSICO: ALOCAÇÃO ÓTIMA DE RECURSOS ESCASSOS DIANTE DA REGIONALIZAÇÃO E DO FEDERALISMO COOPERATIVO

1. Introdução

2. A falha estrutural sanitária: a falta de investimento que prejudica o desenvolvimento sustentável

3. A redemocratização e o federalismo cooperativo

4. A racionalização da gestão pela prestação regionalizada no Novo Marco Legal

5. ADI 6.492/DF: o questionamento do novo compromisso regulatório

6. Conclusão

 

4 A MÁXIMA DA EFICÁCIA DOS DIREITOS DE INFORMAÇÃO E DE PARTICIPAÇÃO NOS PROCESSOS REGULATÓRIOS: A TEORIA PROCESSUAL ADMINISTRATIVA DA REGULAÇÃO COMO FERRAMENTA DE LEGITIMAÇÃO DO PODERDEVER DO REGULADOR

1. Introdução

2. A teoria econômica da regulação: favores regulatórios e decisões enviesadas

3. A teoria processual administrativa da regulação e a busca de maior legitimação das decisões regulatórias

4. A máxima da eficácia dos direitos fundamentais de informação e de participação como ferramenta de constrição legitimadora do poder-dever do regulador

5. Conclusão

 

5 A IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA FREE FLOW EM CONCESSÕES RODOVIÁRIAS: COMO FICA O EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO?

1. Introdução

2. Os sistemas de cobrança tarifária em concessões rodoviárias federais

3. A estruturação do sistema free flow a partir da Lei no 14.157/2021

4. O risco de evasão e a perda de receita tarifária no sistema free flow: análise da Lei no 14.157/2021

5. Conclusão

 

6 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ACERCA DA IMPORTÂNCIA DO MARCO REGULATÓRIO DA TELECONSULTA NO BRASIL

1. Introdução

2. A telemedicina: aspectos gerais e regulatórios

3. Aspectos econômicos e sociais do necessário marco regulatório

4. Conclusão

 

7 LIÇÕES DA REGULAÇÃO ESTRANGEIRA SOBRE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

1. Introdução

2. Um breve e necessário relato da regulação da GD e seus problemas

3. Experiência internacional

4. Duas propostas de alterações

5. Conclusão

As manifestações expressas por integrantes dos quadros da Fundação Getulio Vargas, nas quais constem a sua identificação como tais, em artigos e entrevistas publicados nos meios de comunicação em geral, representam exclusivamente as opiniões dos seus autores e não, necessariamente, a posição institucional da FGV. Portaria FGV Nº19 / 2018.

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